quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SINSMUT EM AÇÃO SERVIDOR EM PRIMEIRO LUGAR



SINSMUT EM AÇÃO - na defesa dos direitos dos servidores .

       INFORMAMOS QUE FOI ENCAMINHADO 5-PROCESSOS P/ASSESSORIA JURÍDICA REFERENTE A INCLUSÃO DOS NOMES DOS SERVIDORES .PELA CAIXA ECONÔMICA NO SERASA INDEVIDAMENTE SOBRE OS CONSIGNADOS E FOLHA DE PAGAMENTO
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       O SINSMUT INFORMA TAMBÉM QUE JÁ TEMOS OS PRIMEIROS SERVIDORES QUE SUAS INDENIZAÇÕES R$ 3000.00 CADA UM  .
       
       CASO  SERVIDOR  TENHA TIDO O SEU NOME INCLUSO O SEU NOME PELA CAIXA ECONÔMICA NO SERASA A RESPEITO DO SEU CONSIGNADO ,PROCURE O SINSMUT PELO S FONES -3787-2279 OU 9142-3740/8127-3596/9115-3836 PROCURA RAIMUNDO CONCURSADO OU MIRANDA.

2 comentários:

  1. A transparência da verdade

    “Não quero deixar de tratar de um ponto importante, de um erro do qual os príncipes só com muita dificuldade se defendem (…). Refiro-me aos aduladores, dos quais as cortes estão repletas, dado que os homens se comprazem tanto nas suas coisas próprias e de tal modo se iludem, que com dificuldade se defendem desta peste e, querendo defender-se, há o perigo de tornar-se menosprezado.”
    Um autor usou as palavras acima para começar um capítulo de seu livro. Não se trata de uma obra nova, mas é, sem dúvida, uma obra atual. De 1513, ano em que Maquiavel escreveu “O Príncipe”, a 2013, passaram-se 500 anos. Muito mudou em meio milênio, mas a humanidade, em vários aspectos, continua a mesma: há quem adule e a quem não viva sem ser adulado.
    No alto de uma estatura que só o poder dá, é lá que ele se sente bem. Mas não basta estar lá. O déspota precisa que reconheçam que ele está no poder. É aí que surge o adulador. Ao dizer sempre sim, ao levar a pessoa a crer que está sempre com a razão, ao dar a concordância eterna, o bajulador ganha espaço. Assim, ambos se satisfazem. O puxa-saco continua próximo do poder e o bajulador segue na ilusão da certeza eterna. Segue sem aceitar divergência. O contraditório, definitivamente, é algo distante de sua realidade.
    As figuras do adulador e do príncipe são percebidas em todo lugar. É ainda na escola que a gente conhece o aluno puxa-saco. O tempo passa e só muda seu cenário de atuação. Mas o papel continua o mesmo. Afinal, onde há homens, há poder. Assim, seja na escola, no trabalho ou na família, há quem prefira mentir e se fazer de amigo só pra adular o poderoso, cujo ego se alimenta da admiração alheia.

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  2. continuação ....
    Se onde há homens, há bajulação, na política não podia ser diferente. O problema é que, na política, a atitude do déspota tem reflexos sobre um número maior de pessoas. Confiantes, acham que podem ir além e ouvir “sim” em instituições que fogem de sua ingerência. Quando se deparam com um não, tal como crianças tolas, negam a se ver como déspotas. No mundo de Oz que habitam, com a visão surreal, acham que o déspota é quem os contradiz.
    O julgamento do mensalão é a prova disso. Políticos adulados se viram na contramão do poder. Acostumados a agir sem limites, tiveram que se limitar, inclusive, ao espaço territorial do Brasil. Ver alguém dizer não aos seus argumentos ainda lhes é inadmissível. A melhor defesa para eles, portanto, foi o ataque. O resultado é uma enxurrada de críticas ao modo de operar e à idoneidade de quem os condenou.
    O STF, sob a presidência do ministro Joaquim Barbosa, na figura dos membros que souberam dizer não aos príncipes, se vê alvo de críticas, como se os déspotas fossem os ministros, mas não os políticos. Como toda instituição, o STF pode ter lá suas imperfeições. Mas a pessoa do presidente e dos membros do STF em nada se assemelha ao perfil de um tirano. Se há um poder respeitado no STF, é o de discordar. Mais que poder, discordar é um direito.
    Julgamentos com transmissões ao vivo onde se pode ver, claramente, o voto de todos. Com tanta transparência e publicidade do contraditório, como falar em despotismo? É papel de cada ministro expor seus argumentos. Se são 11 ministros, são, portanto, 11 olhares sobre o mesmo fato. Como direito não é matemática, nada mais natural que o surgimento de discussão sobre os fatos. Mas discussão de fatos nada tem a ver com imposição de votos. É por isso que, no STF, a decisão da maioria é o que vale. É por isso que o presidente de uma casa onde vence a maioria não pode jamais ser considerado déspota.
    A tentativa de inverter os papéis é desrespeitosa, não só para com os ministros, mas, sobretudo, para com o país. Todos sabem que a política é repleta de déspotas. Todos sabem, também, que o STF ousou julgar alguns deles. Não somos tão ingênuos a ponto de não reconhecer quem é quem no jogo.
    O princípio da publicidade é um grande aliado para isso. Enquanto para os “príncipes”, a publicidade de seus atos deve ser evitada porque pode significar a perda de poder, para os ministros, seus atos são tão corretos e permissivos que torná-los público em nada afeto o trabalho. A TV justiça não é um canal de entretenimento. É a prova de que o Supremo trabalha com transparência e com a verdade dos fatos. E transparência e verdade, todos sabem, nunca combinou com tirania.

    Extraido da coluna de Ronaldo Maiorona. Parece ate que foi escrito em homenagem a alguma pessoa de Tucuruí.

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